Em breve.
Por agora, outro assunto do momento: os colegas alemães começaram a trabalhar ontem.
Deve ser unânime a opinião de que esta crise é um duro e complexo teste para qualquer governo.
Há países que cometem poucos erros e outros o inverso. Portugal num ranking de 100 lidera o ultimo terço , ou seja, é dos piores.
Tomaram-se boas decisões, mas infelizmente, penso que será evidente que os erros foram em maior número.
Um dos principais erros começou muito antes do início da pandemia. Começou quando o Passos Coelho convidou os enfermeiros e outros profissionais a emigrarem e continuou com o Governo PS a não convidar ao regresso, nem a cativar à permanência.
Hoje temos enfermeiros alemães a virem ajudar Portugal e enfermeiros portugueses a emigrar para a Alemanha. É difícil perceber e tolerar.
Ninguém previa que no inicio deste ano seriamos assim atingidos e um dos piores países do mundo nas estatísticas, mas também muitos não esperavam tanta permissividade em época natalícia, nem tanto desleixo dos cidadãos, desleixo esse atribuído também à débil estratégia de gestão e "marketing" da pandemia.
Também não se esperava que este Governo, logo após primeira vaga, não tomasse medidas de precaução mais rigorosas, no sentido de melhor reorganizar e apetrechar o SNS, evitando dessa forma que agora seja necessário virem 26 profissionais de saúde da Alemanha. Não estou contra, até porque acho que a Europa e a solidariedade é isto, mas havia forma de o evitar, até porque estamos a falar em 26 profissionais, não estamos a falar em 260.
Uma ultima nota, a propósito dos ajudantes alemães. Fui um dos que estranhei e questionei a sua ida para um hospital privado de luxo. Mas analisando a frio, não deve haver espaço em mais lado nenhum.
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