21 março, 2022

#Putinsnãoentram


Alguém sabe o que foi feito e o que está a ser feito em relação à violência/agressões nas instituições de saúde?

Passado um mês das brutais agressões a enfermeiros, por parte de um grupo que invadiu o Serviço de Urgência do Hospital de Famalicão, fico na dúvida se andámos todos adormecidos.

Tudo vai continuar igual ao que estava, certo?

Tudo vai continuar impávido e sereno até próximo soco?

É certo que as referidas agressões coincidiram com o início da invasão e Guerra na Ucrânia que nos deixou (e continua a deixar) siderados e revoltados, mas talvez seja o momento de olharmos também para uma das nossas "guerras" internas e agirmos.

Há um mês atrás, mal soube deste caso, escrevi aqui no Blog, disparando em todos os sentidos e  destilando ódio étnico. 

Agora, mais calmo e ponderado, não devo cair no erro discriminatório, apesar de tanto me apetecer e sim, focar-me no essencial.

Se alguém da Ordem dos Enfermeiros, dos Sindicatos de Enfermagem, Associações ou Grupos organizados ou não organizados de Enfermeiros, estiver a ler isto, que me informe por favor, sobre o que é que foi feito e o que é que está a ser feito em relação à violência/agressões a profissionais de saúde?

Volto a referir que é urgente agir, pois vidas estão em risco. 

Sem querer ser alarmista, as nossas vidas estão em risco. Setecentas (reportadas) agressões no espaço de alguns meses, ditam futuramente uma fatalidade, no campo das probabilidades.

Já tinha dado a minha sugestão, que volto a repetir:

Façamos uma forte Manifestação de enfermeiros, convidando todos os outros profissionais que direta e indiretamente desempenham funções no sector da Saúde, sob o lema  único e exclusivo - Segurança na Saúde - Contra as agressões, que leve o Governo a tomar medidas rápidas, concretas e eficazes.

Para maior impacto, lancemos dessas coisas modernas dos hashtags, que nem sei bem como funcionam.

Sugiram por favor! Ganha o mais original!

Eu dou o mote:

#deixemmetrabalhar

#quantomaismebatesmenosgostodeti

#enfermeirostambémsangram

#Putinsnãoentram

Finalizo com um apelo aos sindicatos e OE, para que se unam nesta matéria e passem à ação, pois, repito, talvez seja a única onde todos estão em sintonia.